ABSTRACT
Introdução: O implante direto de stent, potencialmente menos traumático do que a técnica convencional com prédilatação, por permitir simultaneamente o remodelamento da placa ateromatosa e o tratamento de eventual dissecção, resultaria em redução da resposta inflamatória sistêmica. Objetivos: Comparar as técnicas direta e convencional de implante de stent quanto aos efeitos na resposta inflamatória sistêmica. Método: Pacientes encaminhados para implante eletivo de stent coronariano foram divididos em dois grupos, direto e convencional. A resposta inflamatória sistêmica foi avaliada pela variação pré e pós-intervenção dos níveis séricos de proteína C reativa (PCR-us) e CD40L. Resultados: Foram incluídos 34 pacientes no grupo direto e 26 no grupo convencional. Os dados demográficos e angiográficos foram semelhantes entre os grupos direto e convencional, respectivamente: idade 58,0±11,6 e 59,5±9,8 (p=0,60); sexo masculino 67,6% e 69,2% (p=0,99); diabéticos 17,7% e 26,9% (p=0,53); lesões B2/C 52,9% e 38,5% (p=0,31) e diâmetro de referência pré-intervenção (mm) 2,67±0,7 e 2,81±0,7 (p=0,45). Pós-intervenção para ambos os grupos houve elevação semelhante dos níveis séricos de PCR-us (p tempo<0,001; p interação=0,86; p grupo=0,22) e redução similar dos níveis séricos de CD40L (p tempo=0,02; p interação=0,81; p grupo=0,39). Conclusão: As técnicas direta e convencional de implante de stent coronariano foram equivalentes quanto a seus efeitos na resposta inflamatória sistêmica.
Introdução: O implante direto de stent, potencialmente menos traumático do que a técnica convencional com prédilatação, por permitir simultaneamente o remodelamento da placa ateromatosa e o tratamento de eventual dissecção, resultaria em redução da resposta inflamatória sistêmica. Objetivos: Comparar as técnicas direta e convencional de implante de stent quanto aos efeitos na resposta inflamatória sistêmica. Método: Pacientes encaminhados para implante eletivo de stent coronariano foram divididos em dois grupos, direto e convencional. A resposta inflamatória sistêmica foi avaliada pela variação pré e pós-intervenção dos níveis séricos de proteína C reativa (PCR-us) e CD40L. Resultados: Foram incluídos 34 pacientes no grupo direto e 26 no grupo convencional. Os dados demográficos e angiográficos foram semelhantes entre os grupos direto e convencional, respectivamente: idade 58,0±11,6 e 59,5±9,8 (p=0,60); sexo masculino 67,6% e 69,2% (p=0,99); diabéticos 17,7% e 26,9% (p=0,53); lesões B2/C 52,9% e 38,5% (p=0,31) e diâmetro de referência pré-intervenção (mm) 2,67±0,7 e 2,81±0,7 (p=0,45). Pós-intervenção para ambos os grupos houve elevação semelhante dos níveis séricos de PCR-us (p tempo<0,001; p interação=0,86; p grupo=0,22) e redução similar dos níveis séricos de CD40L (p tempo=0,02; p interação=0,81; p grupo=0,39). Conclusão: As técnicas direta e convencional de implante de stent coronariano foram equivalentes quanto a seus efeitos na resposta inflamatória sistêmica.
Subject(s)
Humans , Male , Middle Aged , CD40 Ligand , Angioplasty, Balloon, Coronary , Angioplasty, Balloon, Coronary , C-Reactive Protein/adverse effects , StentsABSTRACT
Objetivo - Avaliar os diferentes critérios eletrocardiográficos (ECG) de sobrecarga atrial esquerda (SAE), mediante a comparaçäo com a dimensäo atrial esquerda obtida pela ecocardiografia. Métodos - Aamostra era composta de 273 pacientes com idade de 17 a 87 (média 49) anos, 115 homens, sendo brancos 95,5//, pretos 3,5// e pardos 1//, compreendendo cardiopatias diversas e pessoas sem evidência de doença cardíaca. Foram estudados os seguintes critérios eletrocardiográficos de SAE: a) porçäo terminal de P em V1 ò 0,04mmxs; b) duraçäo da porçäo terminal de P em V > 0,04s; c) profundidade da fase terminal de P em V1 ò 1mm; d) de P em D2 > 0,11s; e) P bimodal com distância interpicos ò 1mm; f) presença de fibrilaçäo atrial. O padräo ouro (para correlaçäo) foi a dimensäo do AE pela ecocarfiografia (> 40 mm = aumentada). Resultados - Observaram-se as seguintes eficiências diagnósticas: fibrilaçäo atrial - 88//, índice de Morris - 75//, negatividade de P em V1 ò 1mm - 74//, P bimodal ò 0,04s em D2 - 70//, negatividade de P em V1 > 0,04s - 64// e duraçäo de P em D2 - 46//. Conclusäo - O ECG mostrou-se útil para detecçäo de aumento atrial esquerdo, com limitaçöes que variaram conforme o critério considerado. Melhor acurácia mostraram a fibrilaçäo atrial e as alteraçöes de P em V1
Purpose - To compare the accuracy of left atrial enlargement (LAE) diagnosis made by electrocardiographic criteria with those obtained using M-mode echocardiography. Methods - We studied 273 patients age 17 to 87 (mean 49) years, 115 men, white 95,5%, black 3,5% mulattos 1%, with or withouth heart disease of different etiologies. The ECG criteria studied were: a) P terminal force in V1 , ³ 0,04 mmx s; b) P1 ,force in V1 , duration > 0,04s; c) P1 ,force in V1 depth ³ lmm; d) P wave notching in D2 with interpeak distance ³ 40ms; f) presence of atrial fibrillation. The gold-standard for LAE was leit atrial dimension > 40mm obtained by echocardiography. Results - The percentage of correct diagnosis were: atrial fibrillation (88%), Morris index (75%), Ptf V1 negativity ³ lmm (74%), notched P wave in D2 with interpeack distance ³ 0,04s (70%), Ptf V1 with duration > 0, 04s (64%/) and P wave duration in D2 > 0,11s (46%). Conclusion - Conventional ECG has limited value for detecting LAE. A higher correlation was found between atrial fi- brillation and changes in P wave in V1 and the echocargraphic LAE